Desconstruindo um mito.

24 de fevereiro de 2016

John Playfair e James Hutton os "pais da geologia"

John Playfair
O geólogo escocês John Playfair (1748-1819) em 1802 publicou seu célebre livro Illustrations of the Huttonian thoery of Earth [Ilustrações da teoria da Terra huttoniana] (1802). O conteúdo do livro foi desenvolvido a partir dos artigos de seu amigo James Hutton (1726-1797).  
Hutton escreveu longos artigos sobre “A teoria da Terra” no ano de 1785 a 1788. Os artigos foram lidos na Royal Society de Edimburgo. Entretanto, estes artigos não chamaram a atenção dos cientistas, pois os textos eram muito difíceis de assimilar. Após sua morte, Playfair que andava com ele e sabia tudo que Hutton queria dizer, reescreveu resumidamente os seus artigos de uma forma compreensível, diferente do original e publicou no ano de 1802, precisamente cinco anos após a morte do seu Hutton.
James Hutton
A teoria da Terra difundida por Hutton e Playfair consiste que a Terra é um corpo em mudança, em que as rochas e os solos antigos sofreram erosões e os produtos dessa erosão são transportados pelas linhas de água até aos oceanos onde se depositam formando novos sedimentos estratificados que se consolidam e dão origem as rochas, as quais podem elevar-se e assim dar lugar a um novo processo de erosão.
Hutton afirmou, num texto de 1788 sobre a idade da Terra, que, de acordo com investigações realizadas, não se encontram vestígios de um princípio nem perspectivas de um fim. Ou seja, a idade da Terra era muito maior do que se acreditavam na época, defrontando os relatos bíblicos. Hutton atualmente é considerado o “pai da geologia”.

Os trabalhos de Hutton e Playfair posteriormente chamaram a atenção do também escocês Charles Lyell (1797-1875), que por sua vez influenciou fortemente as ideias do Charles Darwin.

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Livro: Desconstruindo um mito: Darwin não é o pai da evolução.
Capa aberta desconstruindo um mito 1

Detalhes do produto

  • Paperback: 136 páginas
  • Editora: Schoba (26 de julho de 2019)
  • Idioma: Portuguese
  • ISBN-10: 8580135257
  • ISBN-13: 978-8580135251
  • Dimensões do produto: 13,3 x 0,9 x 20,3 cm


Fonte:
PIDWIRNY, M. (2006). "Concept of Uniformitarianism". Fundamentals of Physical Geography, 2nd Edition. Date Viewed. 2006. Disponível em:<http://www.physicalgeography.net/fundamentals/10c.html> Acesso em 24 de fevereiro de 2016

17 de fevereiro de 2016

Especiação através do isolamento geográfico

O processo de formação de uma nova espécie biológica se chama especiação. E um dos processos de especiação conhecida é o isolamento geográfico.
Para que ocorra uma especiação no isolamento geográfico, a mesma espécie deverá encontrar-se separada por algum tipo de barreira física, por exemplo: rios, montanhas, vales, etc. Estas barreiras isolarão as populações para que não haja trocas genéticas, impedindo que elas mantenham contato entre si. Após certo tempo, ao se cruzarem novamente, ambas estarão estéreas, surgindo duas novas espécies.
Darwin apresenta em seu livro, ideias de esterilidade em espécies através do seu isolamento geográfico. Como se observa na frase retirada do seu livro.

 “Em primeiro lugar, pode notar-se que espécies que habitam regiões diversas ficam estéreis quando se cruzam” (Darwin, C. 2010. Pág. 208)

“Mas, como vimos, os seres organizados no estado de natureza, habituados durante muito tempo a certas condições uniformes, tendem a tornar-se mais ou menos estéreis quando são submetidos a uma mudança considerável destas condições, como, por exemplo, se são reduzidos a cativeiro; sabemos, além disso, que cruzamentos entre machos e fêmeas muito afastados, isto é, especificamente diferentes, produzem geralmente híbridos mais ou menos estéreis. Estou convencido que este duplo paralelismo não é nem acidental nem ilusório”. (Darwin, C. 2010. Pág. 212)
Segundo Fábio Sene a esterilidade através do isolamento pode ser analisada do seguinte modo:


 “as populações vivem em áreas diferentes (geograficamente) são alopátricas, ou seja, não ocorrem contatos entre os indivíduos de uma área com os da outra, o que impede que machos de uma população tenham contato com fêmeas da outra.”  (Sene, F. M.1981. Pág. 109)


O pensamento de Darwin é contemporâneo com as aceitas atualmente. Mas ao usar esta teoria e aplicar a espécie humana, o resultado não seria o mesmo, pelo menos a um período “curto” de anos.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os nativos já se encontravam isolados a milhares de anos. Estudos recentes concluem que os homens chegaram às Américas em especial aonde se encontra o Brasil há mais de 22 mil anos.
Ferramentas de pedra usadas para caçar, foram encontradas na Serra da Capivara no Piauí, estes objetos foram datados de 22 mil anos.
Por milhares de anos os nativos não tiveram contatos com os europeus ou asiáticos, pois estavam separados pelo Atlântico (isolamento geográfico), e sem nenhum contato. Entretanto estes não se tornaram espécies diferentes ou estéreas. E quando estes dois povos se copularão, tiveram descendentes férteis, diferente do que descreveu Darwin.
        Neste texto não se discute a veracidade dos fatos através do isolamento geográfico para o surgimento de novas espécies e muito menos sua esterilidade. Apenas conclui-se que para surgir novas espécies ou esterilidade, o tempo será maior que 20 mil anos.    
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