Desconstruindo um mito.

31 de julho de 2014

Programa Ranger. (1961 - 1965)

            A série Rangers (1961-1965) foi a primeira tentativa dos EUA de obter close-up imagens da superfície lunar. A espaçonave Rangers foram projetados para voar em linha reta em direção à Lua e enviar imagens para trás até o momento do impacto. 

         Abaixo está a primeira imagem da Lua feita pelo Rangers 7, cerca de 17 minutos antes do impacto lunar.
Primeira imagem da Lua pelo Rangers 7.


           Estas fotos contribuíram para a Missão Apollo anos mais tardes. Destacando regiões tranquilas para pousos.


           Os Rangers anteriores, de 1 a 6, todos falharam por várias razões. Abaixo segue o motivo as falhas dessas missões (1 a 6).  




Lançado 23 de agosto de 1961
Não conseguiu deixar a órbita de estacionamento Terra


Lançado 18 de novembro de 1961
Não conseguiu deixar a órbita de estacionamento Terra


Lançado 26 de janeiro de 1962
Perdeu o contato com a Terra, perdeu a Lua por ~ 36.800 km

Rangers 4

Lançado 23 de abril de 1962
Sequência falhou, caiu na Lua. 26 de abril de 1962


Lançado 18 de outubro, 1962
Perdeu o contato com a Terra, perdeu a Lua por 725 km


Lançado 30 de janeiro de 1964
Câmeras falhou, caiu na Lua. 2 de fevereiro de 1964

A série 7, 8 e 9 tiveram êxitos.

Rangers 7 lançado em 28 julho de 1964. Fotos desta missão.

Rangers 8 lançado em 17 de fevereiro de 1965. Fotos desta missão.

Rangers 9 lançado em 21 de março de 1965. Fotos desta missão.


Abaixo podemos ver as últimas imagens do Rangers 9 até a colisão no solo lunar. 


Referência Bibliográfica.

http://nssdc.gsfc.nasa.gov/planetary/lunar/ranger.html

26 de julho de 2014

Rosetta; sonda espacial que pousará no cometa.

Sonda europeia vai pousar num cometa
Sonda espacial Rosetta.
       Rosetta é uma sonda espacial construída e lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA) no dia 2 de março de 2004. Sua missão e fazer um estudo detalhado do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter. É a primeira sonda construída para orbitar e pousar num cometa.
    Desde seu lançamento, a espaçonave já orbitou o Sol cinco vezes, realizou dois sobrevoos de asteroides e um sobrevoo de Marte, enviando dados e imagens. Depois do sobrevoo do planeta vermelho em 2007, em setembro de 2008 ela sobrevoou o asteroide2867 Šteins e em julho de 2010 o asteroide 21 Lutetia
        Depois de passar 31 meses em estado de "hibernação" no espaço, num modo de rotação estabilizada com todos os equipamentos desligados, à exceção do computador de bordo, numa órbita a caminho de seu encontro final, ela foi religada com sucesso em 20 de janeiro de 2014 pelos cientistas da ESA no centro de controle de Darmstadt, na Alemanha, enviando de volta seu primeiro sinal após mais de dois anos e meio.
         A aterrissagem no cometa está programado para o mês de novembro de 2014.

Sonda espacial Rosetta.

       O módulo de pouso da Rosetta irá obter as primeiras imagens da superfície de um cometa e fornecerá as primeiras análises da composição do cometa perfurando sua superfície. A Rosetta também será a primeira sonda a testemunhar de perto como um cometa muda à medida que ele fica sujeito ao aumento da intensidade da radiação solar. As observações ajudarão os cientistas a aprenderem mais sobre a origem e a evolução do nosso Sistema Solar e o papel que os cometas podem ter tido em semear a Terra com água e talvez até mesmo com a vida.


Cronograma da sonda espacial Rosetta.

  • Lançamento: Fevereiro de 2004
  • Primeira orbitação em torno da Terra: Novembro de 2005
  • Orbitação em torno de Marte: Fevereiro de 2007
  • Segunda orbitação em torno da Terra: Novembro de 2007
  • Terceira orbitação em torno da Terra: Novembro de 2009
  • Hibernação no espaço profundo: de Maio de 2011 até Janeiro de 2014
  • Aproximação do cometa: de Janeiro a Maio de 2014
Durante a sua jornada, a sonda Rosetta deverá seguir as seguintes fases em relação ao asteroide:
  • Mapeamento do cometa: Agosto de 2014
  • Aterrissagem no cometa: Novembro 2014
  • Escoltando o cometa em torno do Sol: de Novembro de 2014 até Dezembro de 2015.


     O vídeo abaixo explana melhor sobre a sonda espacial Rosetta.



Referências Bibliográficas. 


http://blog.cienctec.com.br/imagens/sonda-rosetta-se-aproxima-de-seu-destino-o-cometa-67pchuryumov-gerasimenko/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosetta

15 de julho de 2014

Rochas da lua trazidas à Terra. (Há 45 anos o homem pisou na lua)

        
Museu Nacional do Ar e do Espaço (Washington).

          Há 45 anos o homem pisava na lua. No Museu Nacional do Ar e do Espaço localizado na capital americana, Washington, encontra-se um pedaço de rocha da Lua que está disponível para ser tocada pelos visitantes. Esse pedaço de rocha foi trazido pela Missão Apollo 17 no ano de 1972. Esta foi a última missão do homem à lua.

Amostras de rochas da Lua trazidas pela Apollo 11 em 1969 (Foto: NASA)
Rocha lunar.

            Abaixo segue as missões apollo que pousaram no solo lunar e a quantidade de rochas trazido da lua. 

  1. Apollo 11, foi a primeira tripulada a pousar na Lua, isso aconteceu 20 de julho de 1969, Os astronautas deixaram uma placa na lua, onde está escrito: (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez a Lua, julho de 1969, viemos em paz, em nome de toda a Humanidade. Os astronautas trouxeram cerca de 22 kg de material lunar
  2. Apollo 12 foi a segunda missão tripulada a pousar na Lua, em novembro de 1969, com a missão de resgatar partes uma sonda não tripulada enviada 2 anos antes. Os astronautas trouxeram cerca de 34 kg de material lunar
  3. Apollo 13 foi a terceira missão tripulada com o objetivo de pousar na Lua, mas essa missão não foi completada devido a um acidente durante a viagem de ida, causada uma explosão no módulo de serviço, que impediu a decida na Lua, felizmente os astronautas conseguiram voltar à Terra no ano de 1970.
  4. Apollo 14 foi o terceiro pouso na Lua com tripulantes, tendo o objetivo de recomeçar as missões para o satélite em fevereiro de 1971. Os astronautas trouxeram cerca de 43 kg de material lunar
  5. Apollo 15 foi uma missão tripulada a Lua com objetivo científico em agosto de 1971, foi a primeira a utilizar o jipe lugar na superfície da Lua, afastando do local de pouso com a distancias não alcançadas pelas outras missões, os astronautas trouxe a Terra cerca de 77 kg de material lunar.
  6. Apollo 16 foi a quinta missão tripuada a pousar na Lua, eles também utilizaram o jipe, e colocaram um pequeno satélite em órbita da Lua, e também fizeram vários experimentos científicos em abril de 1972. Os astronautas trouxeram cerca de 95 kg de material lunar
  7. Apollo 17 foi a sexta e última missão tripulada a pousar na Lua, em dezembro de 1972, os astronautas trouxeram cerca de 111 kg de material lunar.




Referência:

http://astronomiareal.blogspot.com.br/2011/05/desde-os-principios-o-homem-sempre-teve_14.html

http://oglobo.globo.com/estilo/boa-viagem/registros-da-conquista-dos-ceus-no-centro-do-poder-dos-eua-10969961#ixzz37b0lyJyJ

14 de julho de 2014

Há 45 anos o homem pisava na Lua.



         Há 45 anos Neil Armstrong (1930-2012) andou sobre a superfície da lua, exatamente no dia 20 de julho de 1969. Armstrong era o comandante da missão Apollo 11. 


              No total, 12 homens andaram na superfície  lunar, mas Armstrong por ser o primeiro a pisar na Lua ficou mais famoso. O segundo homem a pisar na lua foi seu companheiro Edwin Aldrin. Os dois passaram 22 horas na Lua, sendo dessas, 2 horas e 40 minutos fora da nave.



 
               

Abaixo segue fotos dos pousos lunares da Missão Apollo.

Missão Apollo.
Referências.

http://www.observatorio.ufmg.br/Pas92.htm
http://www.observatorio.ufmg.br/pas14.htm

7 de julho de 2014

Giordano Bruno queimado vivo pela Inquisição Romana.


 


O filósofo e frei Giordano Bruno nasceu em 1548 na cidade de Nola (Itália). Durante 10 anos viveu no convento, em 1575 doutorou-se em teologia, foi professor em Oxford. Mas sua carreira dura pouco, pois entra em confronto com a doutrina dominante entre os demais professores.

Desde cedo ele se impressionou com as obras de Copérnico, Nicolau de Cusa e Lúlio, estas leituras o afastaram paulatinamente da ortodoxia católica.
Tinha a ideia de um Universo infinito e ilimitado, com mundos pluramente habitados, o que desbanca a centralidade e a imobilidade da Terra, e sua exclusividade como sede do homem no universo.
A cosmologia de sua época (Idade Média) era derivada do sistema de mundo aristotélico-ptolomaico, adequado ao dogma cristão da centralidade e da imobilidade do mundo (Geocentrismo).
Bruno sofreu muitas perseguições devido ao que acreditava, e de alguma forma, confrontavam aos dogmas religiosos, como se pode observar abaixo. Bruno foi acusado de ensinar em público:

         ·                 A existência de infinitos mundos.
         ·                 Não acreditava na virgindade de Maria e nem em sua transubstanciação.
         ·                 Moisés fez seus milagres através de magias e que o mesmo havia inventado os mandamentos.
         ·                 A sagrada escritura são fantasias.
         ·           Somente os hebreus tinham sua origem de Adão e Eva, os outros, Deus havia criado um dia antes.
         ·                   Cristo não é Deus, mas um mago que enganou a todos, e que por esta razão foi enforcado e não crucificado.
         ·                  Os profetas e apóstolos foram homens comuns, magos e que muitos deles também foram enforcados.

Em 1592 Bruno foi denunciado por Zuane Mocenigo ao Inquisidor de Veneza, Padre Giovan Saluzzo. Este delator hospedou Bruno em sua casa com intuito de aprender sobre teologia, mas não compactuando com as ideias de Bruno, Moncenigo resolve entregá-lo a inquisição. Na carta ao Padre, Mocenigo escreve que Bruno acreditava em:

          ·                    O Mundo é eterno, e que são infinitos.
          ·                    Não existe punição para os pecados.

          ·                    A fé católica é cheia de todas as blasfêmias contra a majestade de Deus.
          ·                    Nenhuma religião era boa e falava mal de Lutero Calvino e de qualquer outra seita.
          ·                    Os padres emporcalham o mundo.
          ·                    Não existia a trindade em Deus, e que era uma grande ignorância e blasfêmia dizer que Deus era três e um, e isso era loucura.
          ·                    E não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que fosse feito a nós mesmos é suficiente para o bem vive.


 “Quando desconfiei que queria partir da minha casa em que estava hospedado, o tranquei em um quarto, e, como acredito que está endemoniado, peço-lhe que seja dada uma solução rápida para seu caso.” (Zuane Mocenigo)

No dia 9 de fevereiro de 1600 Bruno foi introduzido na sala da Inquisição e ali de joelhos escutou sua sentença. Bruno foi transferido pelo guarda do governador para o cárcere nas celas do Santo Ofício e ali ficou por 8 dias, para retratar de seus “erros”, mas em vão.
Bruno foi conduzido para um amontoado de lenha desnudo e amarrado a um poste; próximo à morte, foi-lhe mostrada uma imagem de Jesus crucificado, a qual foi rejeitada com vulto desdenhoso e, portanto, morreu queimado como um herege em 17 de fevereiro de 1600 no Campo das Flores, Roma, Itália, após 8 anos de cárcere.

“Os autos-de-fé cessaram, mas a tortura, a condenação do diverso continua atuando em muitas partes do mundo e, o que é pior, em nome de um Deus da caridade e da justiça...” (Marcos Neves)

Admiro a coragem de Giordano Bruno, mesmo sob pressão, não deixou se intimidar e morreu por aquilo que acreditava.

Clique aqui e leia a carta de Gaspare Schopp, testemunho da execução de Giordano Bruno. 
Foi provavelmente graças a essa carta que Johannes Kepler (1571 - 1632), o grande astrônomo que descobriria a elipticidade das órbitas planetárias, soube da morte de Bruno. Kepler conhecia parte da obra bruniana quando o filósofo de Nola havia residido em Praga por volta de 1585.

Referência bibliográfica.

NEVES, Marcos Cesar Danhoni. Do infinito, do mínimo e da inquisição em giordado bruno. Ilhéus-BA: UESC, 2004. 203p.



Carta de Gaspare Schopp (testemunho da execução de Giordano Bruno)

Carta do filósofo Gaspare Schopp (testemunho da execução de Giordano Bruno) para seu amigo Rittershausen em 17 de fevereiro de 1600.

Foi provavelmente graças a essa carta que Johannes Kepler (1571 - 1632), o grande astrônomo que descobriria a elipticidade das órbitas planetárias, soube da morte de Bruno. Kepler conhecia parte da obra bruniana quando o filósofo de Nola havia residido em Praga por volta de 1585.


(...) Eu mesmo seria levado a crer pela voz popular que esse Bruno foi queimado por suspeita de luteranismo, se não tivesse participado de uma reunião da Santa Inquisição, enquanto era pronunciada a condenação contra ele, e tivesse, assim, sabido a realidade dele professada. Aquele Bruno era nolano, do reino de Nápoles, da ordem Dominicana; aos dezoito anos duvidava do dogma da transubstanciação (que, certamten, repugna à razão, como te ensina o teu Crisótomo), além de negá-la veementemente, e, logo em seguida, havia começado a pôr em dúvida a virgindade da Beata Maria (a qual Crisóstomo considera sempre puta de que todos os querubins e serafins); refugiou-se em Genebra, e aí ficou por um biênio, e depois, foi expulso de lá porque não andava perfeitamente de acordo com o Calvinismo, do qual, todavia, nenhuma confissão tenha conduzido [à acusação] de ateísmo, transferiu-se para Lyon, de lá a Tolouse e depois a Paris; ali permaneceu como professor extraordinário, uma vez que via os ordinários serem obrigados a presenciar a santa missa. Depois, partiu para Londres, e publicou naquela cidade um libelo sobre a Bestia trionfante, isto é, sobre o papa, que os vossos, a título de honra quase chamam de asno. Depois, viajou até Wittemberg, e aí, se não me engano, ensinou publicamente por um biênio. Transferiu-se posteriormente a Praga, onde publicou um livro, De immenso et infinito e também De innumerabilis ( se recordo com suficiente exatidão os títulos; de fato, esses livros os tive em minhas próprias mãos em Praga), e ainda De umbris et  ideais [sic], nos quais ensina coisas horrendas e, sobretudo, absurdas, como, por exemplo, que existem infinitos mundos, que a alma passa de corpo a corpo; além do mais, de que a alma pode transmigrar em um dos outros mundos, que a alma pode habitar dois corpos, que a magia é coisa boa e lícita, que o Espírito Santo não é nada mais, nada menos que a alma do mundo, e que este princípio foi professado por Moisés, quando escreveu que aquele Espírito brotou as águas; que o mundo existe desde a eternidade; que Moisés fez seus milagres através da magia, na qual havia progredido além de todos os outros egípcios; que ele inventou as leis e que as Sagradas Escrituras são fantasias; que também os diabos se salvarão e que somente os hebreus tinham tido sua origem de Adão e Eva, os outros, Deus havia criado um dia antes, que Cristo não é Deus, mas um grande mago que enganou a todos, e que por esta razão foi enforcado, e não crucificado; que os profetas e os apóstolos foram homens comuns, magos e que muitos deles também formam enforcados.

Bruno foi introduzido na sala da Inquisição e de joelhos escutou a sentença contra ele. Essa, na verdade, foi articulada da seguinte forma: foi exposto a vida daquele, os estudos, os convencimentos e todo o trabalho que a Inquisição havia feito para tentar  convertê-lo e em adverti-lo fraternalmente, e quanta obstinação e impiedade aquele havia sustentado: depois, foi reduzido ao estado laico, ou como se diz, o excomungaram de tudo e o consignaram à autoridade secular para a punição, pedindo que essa fosse a mais clemente possível e que fosse realizada sem derramamento de sangue. Ficando isento de todas as formalidades de rito, aquele não respondeu, senão quando ameaçado. “Certamente pronunciais a sentença contra mim com maior temor que o que provo eu ao sofrê-la”. Assim, foi custodiado por 8 dia, para experimentar até o último, se quisesse se corrigir de seus erros, mas em vão. Hoje em consequência, foi conduzido ao rogo, ou seja, para um amontoado de lenha; próximo à morte, foi-lhe mostrada uma imagem do Salvador crucificado, a qual foi rejeitada com vulto desdenhoso e, portanto, morreu miseravelmente queimado...


Referência bibliográfica.

NEVES, Marcos Cesar Danhoni. Do infinito, do mínimo e da inquisição em giordado bruno. Ilhéus-BA: UESC, 2004. 203p.



5 de julho de 2014

Enigmas por trás da teoria da relatividade geral de Einstein.

A teoria da relatividade geral de Einstein foi provada na cidade de Sobral (Brasil) interior do Ceará e em Príncipe (África). Segundo Einstein, esta teoria consiste em: “Um raio de luz passando próximo de uma grande massa gravitacional (por exemplo: Sol) poderia sofrer um deflexão (desvio)”. Como se pode observar na ilustração abaixo. 


                                                                       

Demonstração da teoria da relatividade gera de Einstein.


Estas cidades foram escolhidas devido ao eclipse total do Sol que poderia ser visto na faixa do Brasil e África em 29 de maio de 1919, como se pode observar na foto abaixo.                                                                              
A expedição foi liderada pelo inglês Eddington. Ao tirarem as fotos do eclipse, as estrelas que outrora estavam ofuscadas devido a claridade do Sol, apareceriam nas fotos sofrendo deflexão.



Albert Einstein e Arthur Eddington

Na cidade de Príncipe foram tiradas 16 fotos, mas devido ao tempo nublado, só 2 chapas ficou razoavelmente boas, mostrando apenas cinco estrelas que comprovariam a teorias de Einstein.
Em Sobral (Brasil) já não teve influencia do clima, o céu estava brilhante e sem nuvens, as fotos foram feitas de 2 telescópios idênticos ao de Príncipe, além de um terceiro com distância focal diferente. A maioria apresentava chapas prestáveis.
Mas o Prof. Eddington preferiu utilizar só as fotos, de Príncipe, ele alega que as fotos de Sobral não haviam “chapas de controle”, as fotos tiradas meses antes para comparar as do eclipse,  mas isso não é verídico, pois as expedições inglesas permaneceram ainda 2 meses para fotografar a mesma região no céu, a fim de obter o controle para as chapas tiradas no dia do eclipse.
Em 6 de novembro de 1919 a Royal Astronomical Society anunciou que a teoria de Einstein estava certa, “os raios de luz são encurvados ao passarem nas vizinhanças do sol”.
A predição de Einstein pode ser checada somente em raras ocasiões quando, no momento de um eclipse, estrelas brilhantes estiverem próximas na direção do sol. As indicações são mais favoráveis à teoria da relatividade, mas seria prematura dizer que isso é conclusivo.
A pergunta que resta, então, continua sendo: Porque não foram utilizadas as fotos de Sobral? Será que os resultados de Newton não deveriam ter sido validados ao invés daquelas de Einstein?
Será que a teoria de Newton está tão errada assim como descreve Nigel Calder (1979, p.103) que Einstein “destronou” Newton em relação a gravidade.

Referência Bibliográfica.

Evoluções e revoluções: O mundo em transição, pela editora Massoni, 2ª edição, Maringa.Pr, 2010,  o Professor Dr, Marcos Cesar Danhoni Neves